(O Rio Paraná em Ilha Solteira)
Flui em ondulantes movimentos,
De verde musgo vestido,
Beijando as margens adormecidas.
Seus reflexos coloridos de azul
Inundam de brilho meu olhar,
Que se devaneia no infinito
Levanta-se a neblina matinal,
Repleta de intenso odores.
Escondendo a luz do sol
No ar madrugam viajantes,
Da fauna tropical colorida,
Que dispersa meu pensamento
Gotículas de água–cristal,
Dançam e beijam o arco-íris
Adornando o transparente céu
De repente dobra suas costas,
Sobre a imponente cabeceira
Que encobre a solitária Ilha
Esvoaça o esbelto monstro
Em queda livre nas alturas
Buscando a sua liberdade
Levanta-se muito devagar,
Vai seguindo sua viagem
Que marca o seu destino.
Vai correndo, seguindo o Sol
Desenhado em seu ocaso
Apagando minhas memórias
Finalmente chega o abraço
Do Paraná e do Mar,
E da Ilha que passei a amar.
António Basto©2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
O PARANÁ
Postado por Antonio à(s) 6:12:00 da tarde 0 comentários
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